Olá pessoal, criei este blog para compartilhar com vocês atividades de Português que estou fazendo com meus alunos.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Estava preparando a pauta da Reunião de Pais e Mestres e me deparei com este texto. Achei muito bom e resolvi publicar aqui no meu blog.

FILHOS SÃO COMO NAVIOS

(autor desconhecido)




Ao olhar um navio no porto, imaginamos que ele esteja no seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.
Mas sabemos que ele ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, ao destino para o qual foi construído, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.
Dependendo do que a força da natureza lhe reserva, poderá ter que desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.
Certamente voltará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas. E haverá muita gente no porto, feliz à sua espera.
Assim são os filhos... Eles têm nos pais seu porto seguro até que se tornem independentes.
Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir juntos aos seus pais eles, nasceram para singrar os mares da vida, correr seus próprios riscos e viver suas próprias aventuras.
Certo que levarão consigo os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola, mas a principal provisão, além das materiais, estará no interior de cada um: a capacidade de ser feliz.
Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda no esconderijo para ser dada, transmitida a alguém.
O lugar mais seguro que o navio pode estar é o porto, mas ele não foi feito para permanecer ali.
Os pais são para os filhos, um porto seguro. Entretanto, não podem se esquecer do dever de liberá-los para navegar mar adentro e encontrar o seu próprio lugar onde se sintam seguros, certos de que poderão ser em outro tempo, este porto para outros seres.
Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem, devem levar valores herdados como: humildade, honestidade, disciplina, gratidão, generosidade...
Filhos nascem dos pais, mas devem tornar-se “cidadãos do mundo”.
Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles.
Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.
A felicidade consiste em ter um ideal a buscar e ter a certeza de estar dando passos firmes no caminho da busca.
Os pais não devem seguir os caminhos dos filhos e estes nem devem descansar no que os pais conquistaram. Os filhos devem seguir de onde os pais chegaram, no seu porto e, como os navios, partirem para as próprias conquistas e aventuras.
Mas, para isso precisam ser preparados e amados na certeza de que: Educar é um ato de amor.
“Sei como é difícil soltar as amarras”.